Quando a tecnologia de fora se depara com a astúcia local.

Já imaginou o Predador e o Saci tentando dominar a mesma floresta? Os aficionados vão lembrar que a personagem do Predador tinha vários gadgets tecnológicos para suportar seu hobby, mas nessa mesma história e em tantas outras desde Davi e Golias, aprendemos que não devemos subestimar pessoas com habilidades especiais, afinal a carapuça do Saci também tem seus truques.

Meu ponto é que, sim, gostaríamos de ter uma indústria local forte de chips por aqui, mas alguns fatores históricos dificultaram o desenvolvimento dessa indústria no Brasil:

• Nossa posição geográfica, distante dos principais centros produtores de matéria-prima e tecnologia;

• Alfândega burocrática e morosa;

• Sistema tributário complexo e oneroso.

Por isso quase a totalidade dos componentes eletrônicos que usamos vem de fora.

Contudo, nosso país de dimensões continentais e cheio de desafios se destaca no desenvolvimento de aplicações de eletrônica embarcada que usam essa tecnologia. Temos muitas oportunidades de resolver problemas nos mais variados segmentos como:

• Agronegócio

• Mobilidade urbana

• Gestão de recursos hídricos

• Segurança pública

• Energia renovável

E nossa habilidade especial é ter gente criativa e capaz para inovar no desenvolvimento de sistemas embarcados, contornando limitações de recursos similares às que dificultaram a implantação local de uma indústria de tecnologia de base. As condições nos moldaram para atravessar uma mata com uma perna só.

Isso é um fato reconhecido entre engenheiros estrangeiros que visitam ou atuam por aqui. No México por exemplo, que é um polo de produção eletrônica para o mercado Norte-Americano, há relativamente poucos desenvolvimentos locais de projetos e os números de desenvolvimentos no Brasil os impressionam.

As feiras de negócios, como a tradicional Hospitalar do segmento médico, surpreendem os visitantes estrangeiros pela quantidade de produtos projetados localmente, com vários graus de dificuldade, inclusive alguma tecnologia de chip propriamente dita, ainda que de forma discreta.

As aplicações embarcadas desenvolvidas no Brasil resolvem problemas locais, mas também são exportadas para outros países com necessidades semelhantes. E certas inovações geradas aqui, dão feedback para as diretrizes de desenvolvimento dos fabricantes internacionais de componentes, realimentando as possibilidades de inovação.

Nesse ecossistema a Alphatech faz a ponte entre tecnologias e inovações, promovendo, viabilizando economicamente, suportando e entregando chips e sensores de nossos fornecedores, de forma a satisfazer as demandas peculiares de cada cliente.

Nosso próximo evento de promoção de tecnologias será a Futurecom 2024, de 8 a 10 de outubro no São Paulo Expo, onde demonstraremos várias tecnologias de comunicação e sensoreamento para suas inovações. 

Se a carapuça serviu, faça como o Saci e dê um pulo lá!